A votação marcou a estreia de um novo estatuto da AUF, que deu votos a todos os níveis do futebol nacional, não mais apenas aos clubes profissionais. Também participaram da eleição de Alonso jogadores, árbitros, treinadores, o futsal, o futebol feminino e o amador.
Alonso trabalhou durante o mandato de Wilmar Valdez na AUF, entre 2014 e 2018. Ele venceu seu adversário, Oscar Curutchet, por 40 votos a 34. "Estou muito emocionado. A partir de agora, vamos construir. Acabou-se o período eleitoral, começou o período de construção", declarou o vencedor.
Curutchet tinha o apoio dos votos dos clubes ligados à Tenfield, dona dos direitos de transmissão do futebol local, mas Alonso contava com os votos dos maiores times do país, Nacional e Peñarol.
A reforma no estatuto da AUF determinou que a entidade fosse administrada por um congresso de 76 votos: 32 para os clubes profissionais da primeira divisão, 14 para os da segunda divisão, 11 para os jogadores, nove para os clubes amadores do interior do país, seis para os clubes amadores da capital, um para o futsal, um para o futebol feminino, um para treinadores e um para os árbitros.
Esta mudança foi imposta com a intervenção da Fifa, iniciada em agosto do ano passado. A entidade assumiu o controle da AUF por meio de um comitê de regularização.
A saída de Valdez teria sido motivada pela existência de áudios que supostamente envolviam o nome do mandatário em um processo fraudulento licitatório para compra de câmeras de identificação para o estádio Centenário. A Fifa, então, passou a gerir a associação, processo no qual revisou seus estatutos..