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COPA DO MUNDO

Conmebol projeta 'favoritismo' de candidatura de sul-americanos à Copa de 2030

Candidatura conjunta tem Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile para ser sede

postado em 21/03/2019 13:18 / atualizado em 21/03/2019 13:21

<i>(Foto: AFP / Norberto DUARTE )</i>
O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, está realmente confiante de que a América do Sul será palco da Copa do Mundo de 2030. Ao comentar a candidatura conjunta de Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile para abrigar a competição, o dirigente ressaltou que a mesma tem grande potencial para se tornar a principal favorita entre as concorrentes a sede do evento que ocorrerá daqui a 11 anos.

"Se nós, como uma confederação, e os respectivos países (Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile) fizermos bem o nosso trabalho, seremos os favoritos para sediar a Copa", ressaltou Domínguez, em entrevista veiculada pelo canal de notícias CNN.

Na última quarta-feira, em um evento realizado em Buenos Aires, a candidatura conjunta dos países sul-americanos foi relançada pelo fato de que o Chile confirmou apenas recentemente que se juntaria a uruguaios, argentinos e paraguaios nesta missão de conseguir receber o Mundial de 2030.

A cerimônia serviu para oficializar esta integração dos chilenos a esta candidatura e contou com a presença dos presidentes de cada um dos países: Mauricio Macri (Argentina), Tabaré Vázquez (Uruguai), Mario Abdo (Paraguai) e Sebastián Piñera (Chile). Alejandro Domínguez também participou do evento.

A tendência é a de que os sul-americanos tenham como rivais mais duas candidaturas conjuntas. A Inglaterra já indicou que será postulante ao lado de Irlanda do Norte, País de Gales, Escócia e Irlanda. A outra deve ter Bulgária, Grécia, Romênia e Sérvia. Há ainda a possibilidade de o Marrocos se candidatar, após ser derrotado na eleição do ano passado para o Mundial de 2026, que ocorrerá nos Estados Unidos, México e Canadá.

COPA AMÉRICA DE 2020

E Domínguez também comentou sobre a Copa América de 2020 e reforçou que os jogos do torneio serão realizados em dois países do continente, diferentemente do que ocorrerá entre os dias 14 de junho e 7 de julho deste ano, quando o Brasil abrigará sozinho a próxima edição do torneio continental.

"É importante ter em mente que a decisão é baseada na capacidade do país para sediar um campeonato como este, os estádios disponíveis, a conectividade; uma junção de fatores que possibilita uma organização do nível que planejamos para esta edição do campeonato sul-americano", afirmou.

Já ao abordar o fato de que a Conmebol rejeitou a proposta dos Estados Unidos de organizar a Copa América de 2020, o dirigente enfatizou que o projeto apresentado pela Federação Norte-Americana de Futebol (USSF, na sigla em inglês) ainda é considerado inviável de ser concretizado. A entidade propôs de a competição reunir 16 nações, sendo dez da América do Sul e outras seis melhores das Américas Central e do Norte (Concacaf).

"A possibilidade de organizar uma Copa América com 16 seleções dependerá do que poderia gerar em termos de nível de competição e renda para as federações filiadas (à Conmebol). Estamos avaliando", revelou.

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