A última vitória do Everton em seu domínio havia sido há pouco mais de dois meses, em 13 de janeiro, quando fez 2 a 0 no Bournemouth. Foi apenas o segundo triunfo como mandante nos últimos nove jogos no torneio nacional em um período de quase quatro meses, o que tem sido determinante para a campanha abaixo do esperado da equipe de Liverpool nesta temporada.
O triunfo, que ajuda a amenizar a temporada oscilante, coloca o Everton na 11ª posição, agora com 40 pontos, muito distante dos primeiros colocados. Já o Chelsea, que pretendia ultrapassar o Manchester United e igualar a pontuação no Arsenal, quarto colocado e último time no grupo que garante vaga, no momento, na próxima edição da Liga dos Campeões, amarga a frustração de estacionar na sexta colocação, com 57 pontos.
Desacostumado a vencer os seis times da maior expressão da Inglaterra (Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester United, Manchester City e Tottenham), o Everton, que não ganhava de um desses times desde janeiro de 2017, ignorou o retrospecto recente ruim e fez um bom jogo, sobretudo no segundo tempo, etapa em que marcou seus dois gols depois de sair ileso da pressão do Chelsea nos primeiros 45 minutos.
Richarlison foi determinante para o triunfo. O atacante brasileiro fez de cabeça o primeiro gol do jogo e sofreu o pênalti que originou o segundo, marcado por Sigurdsson. O islandês teve a cobrança defendida por Kepa, mas mandou para as redes no rebote.
Ao Chelsea, fica a lição de ser mais seguro e efetivo. No primeiro tempo, o time londrino dominou o adversário, mas não transformou a superioridade em gol e, além disso, não foi seguro suficientemente para, ao menos, garantir o empate fora de casa..