Com um projeto ambicioso para esta década a partir do momento em que foi comprado pelo fundo de investimentos liderado pelo catariano Nasser Al-Khelaifi, que assumiu também a presidência do PSG em outubro de 2011, o time tem como seu primeiro maior objetivo esportivo a conquista do inédito título europeu. Porém, a equipe voltou a fracassar nesta temporada ao cair por 3 a 1 diante do Manchester United, no Parque dos Príncipes, no confronto de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões.
Em meio a esta ambição, o Paris Saint-Germain chegou a protagonizar a contratação mais cara da história do futebol, em agosto de 2017, ao tirar Neymar do Barcelona por 222 milhões de euros (aproximadamente R$ 819 milhões na cotação da época). O brasileiro, porém, amargou lesões que o deixaram de fora por duas temporadas seguidas de jogos decisivos que selaram a eliminação do time do principal interclubes do futebol europeu.
Primeiro no ano passado, quando o PSG foi superado pelo Real Madrid, também nas oitavas de final, o atacante acabou ficando fora da partida de volta do mata-mata por causa de uma entorse no tornozelo direito sofrida em jogo do Campeonato Francês. Depois disso, devido a uma nova lesão no quinto metatarso do pé direito, ocorrida em 23 de janeiro, ele não pôde atuar neste último mata-mata contra o Manchester United.
Sem Neymar, o time parisiense continuou forte e tinha Mbappé e uma equipe cheia de estrelas como trunfos para avançar na Liga dos Campeões, mas acabou caindo em casa mesmo depois de ter vencido o time inglês por 2 a 0, fora de casa, na partida de ida.
Após o novo fracasso no âmbito continental, restou ao PSG agora focar a continuidade do seu domínio no futebol francês e contabilizar suas receitas fora de campo como um "consolo". Neste contexto, o clube destacou nesta quarta-feira o crescimento da sua marca em todo o mundo e o consequente aumento do número dos seus torcedores.
"Durante o ano (de 2018), 13 parceiros se uniram ao Paris Saint-Germain ou renovaram seu compromisso. O clube continuou a se expandir globalmente com a abertura de dois escritórios em Cingapura e Nova York. O Paris Saint-Germain também se tornou o primeiro clube europeu a inaugurar sua própria butique dedicada ao Japão, estabelecendo-se em Tóquio. Finalmente, em 2018, o clube abriu sua terceira loja em Doha, no Catar, fortalecendo ainda mais sua presença no Oriente Médio", enfatizou o PSG no comunicado que divulgou nesta quarta em seu site oficial.
800 mil camisas vendidas
Em meio a esta contabilidade de receitas, o clube disse ter vendido mais de 800 mil camisas do time na temporada 2017/2018 e comemorou a visibilidade que passou a ter por meio da internet, assim como celebrou o fato de que as partidas da equipe quase sempre contaram com lotação máxima no estádio do time parisiense.
"Nas redes sociais, mais de 395 milhões de pessoas seguem o clube e seus jogadores, 95% deles no exterior.
Eliminado da Liga dos Campeões, o time parisiense goleou o Dijon por 4 a 0, na última terça-feira, fora de casa, para abrir 17 pontos de vantagem sobre o vice-líder Lille na ponta do Campeonato Francês. E isso mesmo tendo disputado uma partida a menos até aqui. Assim, caminha tranquilo rumo ao seu sexto título da competição nas últimas sete edições.
Neste período, esse domínio só foi interrompido na temporada 2016/2017 pelo Monaco, que em seguida perderia Mbappé, contratado pelo PSG após brilhar pela equipe que foi campeã nacional então como um jogador considerado muito promissor. E isso veio a se confirmar principalmente com as atuações decisivas do atacante na campanha que levou a França ao título da Copa do Mundo de 2018, na Rússia.U.