Além da proibição de contratar jogadores neste período - apenas está habilitado a vender jogadores -, o Chelsea foi ainda multado em cerca de 530 mil euros (R$ 2,25 milhões), enquanto que Associação de Futebol da Inglaterra (FA, na sigla em inglês) terá também de pagar 450 mil euros (R$ 1,92 milhão). O clube londrino tem 90 dias para regularizar a situação dos jogadores menores e já anunciou que vai recorrer desta decisão para o Comité de Apelação da Fifa e, se necessário, à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês).
Em janeiro foi confirmada a investigação da Fifa sobre a forma como o Chelsea tem negociado para fechar contratos com mais de 100 jogadores, todos com menos de 18 anos. O jornal britânico The Guardian revelou que a entidade encontrou 29 violações do Artigo 19, que trata das infrações mais graves relacionadas aos registros de menores.
A regra da Fifa diz que clubes não podem contratar jogadores estrangeiros com menos de 18 anos, exceto nos casos em que os pais dos atletas se mudaram para o país de destino por motivos não ligados ao futebol - ou nas situações em que clube e jogadores estão a menos de 50 km da fronteira do país de origem do jovem. A exceção da entidade se aplica para transferências de atletas entre 16 e 18 anos feitas dentro da União Europeia.
A resposta do Chelsea é que, de todos os jogadores apontados, somente alguns assinaram contratos com o clube. Outros passaram apenas por testes.
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