Segundo o informe, foram feitas 16.533 operações internacionais, entre 175 países, superando as 14.186 de 2017, representando um aumento de 5,6%. Os dados da Fifa indicam que 3.974 clubes estiveram envolvidos na contratação de atletas. Só 31 deles gastaram cada um mais de US$ 50 milhões (R$ 186 milhões) e 78,2% do total do gasto foi feito por clubes europeus, que registraram atividades em 1.689 de seus clubes.
As cinco maiores ligas europeias (Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França) foram as que tiveram o maior gasto com US$ 5,1 bilhões (R$ 18,9 bilhões), que representa 73,1% do total.
Os clubes ingleses desembolsaram US$ 1,9 bilhão (R$ 7 bilhões); os espanhóis, US$ 1,3 bilhão (R$ 5 bilhões); os italianos, US$ 848 milhões (R$ 3,15 bilhões); os alemães, US$ 485 milhões (R$ 1,8 bilhão); e os franceses, US$ 469 milhões (R$ 1,74 bilhão).
O futebol chinês surge na sexta colocação com US$ 192 milhões (R$ 714 milhões), enquanto que a Arábia Saudita desembolsou US$ 174 milhões (R$ 647 milhões).
Os times das cinco principais ligas também foram os que mais receberam dinheiro com a venda de jogadores. Os espanhóis ocupam o terceiro lugar com US$ 908 milhões (R$ 3,37 bilhões), atrás dos ingleses com US$ 935 milhões (R$ 3,47 bilhões) e dos franceses com US$ 936 milhões (R$ 3,48 bilhões).
O futebol brasileiro é o que apresentou o maior número de times em negociações: 251. Seguido por Alemanha (141), Espanha (124) e Inglaterra (120). Os clubes do Brasil também foram os que fecharam o maior número de contratações: 677.
No futebol feminino, 696 transferências foram concretizadas por 74 clubes, enquanto que 614 jogadoras de 72 nacionalidades trocaram de equipe. As cifras ainda são baixas. Apenas US$ 600 mil (R$ 2,2 milhões) foram movimentados. De cada cinco jogadoras envolvidas em negociações, uma é dos Estados Unidos..