A Uefa afirmou que se o clube italiano não conseguir colocar em ordem as suas contas relacionadas ao futebol até junho de 2021, será banido das próximas competições europeias nas temporadas 2022/2023 ou 2023/2024.
A multa é uma das maiores impostas pela Uefa desde a adoção das regras de fair-play financeiro em 2014. Manchester City e Paris Saint-Germain já tiveram 20 milhões de euros (R$ 88 milhões) retidos de premiações da Liga dos Campeões.
A Uefa primeiramente proibiu o Milan de disputar a Liga Europa em junho pelos valores gastos nas transferências e salários de jogadores até 2017. O clube italiano foi reintegrado semanas depois pelo Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), que pediu à Uefa uma "punição mais justa".
A CAS afirmou que uma proibição imediata seria dura demais, pois o time estava sob nova direção, após ser comprado pelo fundo norte-americano Elliott Management. O grupo assumiu o controle do Milan em junho depois que o ex-dono Li Yonghong perdeu um
prazo para o pagamento de parte de um empréstimo no valor de mais de 300 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão) para aquisição do time.
Para a temporada 2017/2018, o Milan gastou mais de 200 milhões de euros (R$ 880 milhões) em contratações. Mas além de ser eliminado precocemente na Liga Europa, o clube é apenas o quarto colocado no Campeonato Italiano.
A Uefa também impôs ao Milan uma limitação de 21 jogadores para o seu elenco nas duas próximas temporadas nas competições europeias. O clube poderá recorrer das punições na CAS..