O resultado positivo colocou o Liverpool com 36 pontos, apenas dois atrás do Manchester City. Ambos estão invictos na competição, sendo que o time comandado pelo técnico espanhol Pep Guardiola fica na frente por ter 12 vitórias e dois empates, contra 11 triunfos e 3 empates da equipe do alemão Jürgen Klopp. Já o Everton segue na sexta colocação com 22 pontos, oito atrás da zona de classificação às competições europeias da próxima temporada.
Esta era a chance de o Everton quebrar um jejum de 17 partidas sem vencer o rival, ainda mais porque o Liverpool vinha de derrota na Liga dos Campeões da Europa, no meio da semana, para o Paris Saint-Germain. A última vitória foi em 2010, no estádio Goodison Park, enquanto que no Anfield Road o último resultado positivo foi apenas em 1999.
O clássico começou, como previsto, de forma quente, com lances de perigo para os dois lados. O zagueiro colombiano Yerry Mina (ex-Palmeiras) quase abriu o placar aos três minutos e a maior chance foi também dos visitantes, que viram uma bola ser tirada em cima da linha. Aos 19, Bernard cruzou pela esquerda, Walcott tocou para o meio da área para André Gomes cabecear e Alisson defendeu à queima-roupa. Só que a bola sobrou e ia entrando quando o zagueiro Joe Gomez tirou em cima da linha e evitou o gol.
O segundo tempo também foi de equilíbrio, mas com o Liverpool com maior posse de bola (60%).
Aos 45 minutos, após cobrança de escanteio, Origi cabeceou na trave e, na sequência, o Liverpool reclamou de pênalti pela bola ter batido no braço do meia islandês Sigurdsson. No último minuto dos acréscimos, aos 50, Van Dijk pegou torto na entrada da área e a bola subiu demais. O goleiro Pickford se enrolou na defesa e viu a bola ainda tocar duas vezes no travessão antes de sobrar para Origi, livre na pequena área, cabecear e sair para a comemoração. Até Klopp entrou no gramado e foi festejar com Alisson.
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