"A final será jogada, sim. Só não sabemos quando e nem onde, vamos ver o que acontece nesta quinta. Mas estou seguro de que o jogo vai acontecer. Já vamos começar a nos preparar para o jogo e depois veremos onde vai ser. Quero jogar em qualquer lugar, depois vemos se o Boca vai se apresentar", disse Gallardo.
A segunda partida da final será disputada no dia 8 ou no dia 9 de dezembro, em local ainda a ser definido pela Conmebol. A primeira terminou empatada em 2 a 2, na Bombonera. O segundo jogo deveria ter sido realizado no sábado no estádio do River, o Monumental de Núñez. Mas torcedores do time apedrejaram o ônibus que levava os jogadores do Boca para o jogo. Dois deles ficaram machucados e a partida não pôde ser realizada.
Para Gallardo, o episódio é corriqueiro no futebol e não deveria causar maior polêmica. "Não foi um fato isolado, isto acontece em todo jogo de Copa [da Argentina]. Estamos no olho do furacão, mas no mundo do futebol estas coisas passam. Apenas queríamos jogar, tão simples assim. Mas há coisas que não dependem de nós."
O que pode afetar a nova data marcada pela Conmebol é as denúncias que o River vai enfrentar no Tribunal Disciplinar da própria entidade, em razão do ataque dos torcedores. Na noite de quarta, a Conmebol informou que aceitou pedido do Boca para prorrogar o prazo dado ao clube para contestar a defesa apresentada pelo River nas denúncias.
De acordo com a entidade, o novo prazo para o Boca apresentar a sua resposta se encerrará às 13 horas (de Brasília) desta quinta. E o clube já indicou que não aceitará jogar a segunda partida da final antes que o tribunal julgue o caso. Além disso, no recurso apresentado à Conmebol, o Boca solicitou que seja declarado vencedor da partida e proclamado campeão da Libertadores.