Mas o que pensa a Polícia Militar de Minas Gerais sobre a realização de um evento desse porte em Belo Horizonte? Com base no que ocorreu no sábado, em Buenos Aires, com ataques da torcida do River ao ônibus com a delegação do Boca, certamente os cuidados com segurança teriam que ser redobrados.
Não se sabe também se a Conmebol permitirá, na nova sede, o acesso apenas aos torcedores do River, mandantes na finalíssima, como estava previsto no Monumental de Núñez.
Consultada, a PMMG destacou que a realização da partida na capital mineira necessitaria de análise, pois exigiria envolvimento de outras secretarias estaduais e destacamento de forças de segurança federais.
Chefe da sala de imprensa da PMMG, o major Flávio Santiago relatou que, para um evento "sui generis", a Minas Arena (concessionária que administra o estádio) deveria tratar o assunto com as Polícias Militar, Civil e Federal, devido à entrada de muitos estrangeiros no país. Ele lembrou o ocorrido em eventos como a Copa do Mundo, em 2014, e a Olímpiada, em 2016.
Até o momento, a Minas Arena, concessionária que administra o Mineirão, apenas colocou o estádio à disposição para receber a finalíssima entre River Plate e Boca Juniors. O avanço em providências burocráticas e de logística depende de uma sinalização positiva da Conmebol.
Por ora, a imprensa argentina informa que o estádio Defensores del Chaco, em Assunção, é o favorito. O motivo seria a proximidade da capital paraguaia com a cidade de Luque, onde está a sede da Conmebol.
Presidente da Argentina e ex-presidente do Boca Juniors, Mauricio Macri declarou que esperava que a Conmebol mantivesse o duelo no Monumental de Núñez. A entidade, por outro lado, descartou a possibilidade de que a finalíssima aconteça em solo argentino.
Nos próximos dias, a Conmebol deverá fazer o anúncio do local escolhido para sediar a tão esperada final entre os rivais River Plate e Boca Juniors. Veja, abaixo, os seis estádios que se candidataram para receber a decisão.