"Um dia triste para o futebol sul-americano. A Conmebol se solidariza com os jogadores, suas famílias e todos os afetados. O que deveria ser um encontro esportivo para viver, desfrutar e compartilhar o melhor do futebol sul-americano se transformou em uma vergonha", escreveu em sua página no Twitter.
Momentos antes do horário previsto para o início da final, nos arredores do Monumental de Núñez, torcedores do River Plate armaram uma emboscada e apedrejaram o ônibus que levava os jogadores do Boca Juniors. Não satisfeita, parte da torcida da casa ainda entrou em confronto com a polícia e invadiu o estádio.
"A Conmebol exige das autoridades competentes ação imediata e oferece toda sua colaboração para identificar, capturar e julgar os responsáveis. Estes acontecimentos não podem ficar impunes. Aos responsáveis, cabe dar-lhes todo o peso da lei e a rejeição da sociedade", considerou Domínguez.
O apedrejamento do ônibus do Boca deixou alguns jogadores feridos. O capitão Pablo Pérez, com cortes no braço e ferimento no olho, foi encaminhado a um hospital.
Diante deste cenário, um longo impasse gerou o clima de incerteza visto por horas no sábado. O horário do jogo chegou a ser adiado em duas oportunidades. Somente quando as diretorias de River e Boca entraram em acordo e comunicaram o desejo do adiamento da data da partida, a Conmebol estabeleceu que ela fosse disputada neste domingo, às 18 horas (de Brasília).
"A Conmebol faz um chamado para que neste domingo se viva uma final em paz, com respeito pelo rival e mostrando a melhor cara da América do Sul para o mundo. Convidamos todos os torcedores a compartilhar os valores do fair play", pediu o presidente da entidade.
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