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Além disso, outros atletas também foram vítimas dos efeitos do artefato com gás de pimenta arremessado por um torcedor do River, como Tévez, Fernando Gago, Julio Buffarini, que foram vistos passando mal nas dependências do vestiário.
O duelo estava marcado para começar às 18 horas. Mas por causa da confusão a Conmebol adiou por duas vezes o horário da partida antes do adiamento. Primeiro, passou o início para as 19h. Depois, postergou para as 20h15.
Dirigentes de Boca Juniors e River Plate se reuniram com representantes da Conmebol e também com o presidente da Fifa, Gianni Infantino, presente a Buenos Aires para acompanhar a decisão da Libertadores.
Após a Conmebol anunciar o primeiro adiamento, o diretor do time visitante, Jorge Roberto Anró, concedeu entrevista e avisou que não havia clima para realização da final neste sábado. Segundo ele, o elenco não estava em condições de entrar em campo por causa das agressões recebidas no momento da chegada ao estádio.
Antes do adiamento do jogo para domingo, Tevez, um dos líderes do Boca, também falou com a imprensa e reclamou que estavam tentando obrigar sua equipe a entrar em campo. "É um problema da sociedade em que vivemos, querem jogar uma partida que para a gente não foram dadas as melhores condições, os presidentes da Conmebol e da Fifa querem que joguemos a partida", disse. "Saímos para dizer que estão nos obrigando a jogar a partida, temos três companheiros que não estão bem", prosseguiu.
O primeiro jogo da final terminou empatado por 2 a 2. Assim, quem vencer a partida deste domingo vai ficar com o título do torneio continental.
O mata-mata anterior entre Boca e River pela Libertadores, em 2015, nem chegou a acabar. No duelo de ida das oitavas de final, em La Bombonera, quatro jogadores do River foram atacados com uma mistura caseira de vários tipos de pimenta e ácido quando estavam no túnel inflável para o intervalo do clássico. O duelo estava 0 a 0. A partida foi cancelada e a Conmebol eliminou o Boca Juniors da competição em que o River acabou como campeão.