Por conta do incidente, a finalíssima, que seria disputada neste sábado, às 18h (de Brasília), foi adiada para este domingo, às 18h. Os clubes entraram em acordo.
Segundo imagens de televisão, o veículo entrou no palco da decisão com vários vidros laterais quebrados. Os jogadores do Boca, aos descerem do ônibus, tossiam e estavam com lágrimas nos olhos por conta do efeito dos gases.
"Nos jogaram de tudo", disse o capitão do Boca Pabli Pérez, visivelmente afetado. Já o zagueiro Carlos Izquierdoz relatou rapidamente que "nos jogaram gás de pimenta, paus, pedras. Entrou de tudo no ônibus".
A televisão mostrou imagens da entrada dos jogadores e comissão técnica no vestiário, visivelmente afetados com os gases.
"Foi um descontrole nas últimas ruas perto do Monumental. A polícia se viu transbordada com tanto vandalismo e precisou dispersar os torcedores com gás lacrimogêneo, que também entraram no ônibus pelo efeito do vento e pelas janelas quebradas", disse um dos dirigentes à imprensa.
O deslocamento da delegação xeneize foi reforçado pela polícia desde a região de Puerto Madero, no centro de Buenos Aires, até o bairro de Núñez, na zona norte da cidade, onde se localiza o Monumental.
A primeira final, realizada na Bombonera, no último dia 11, terminou empatada por 2 a 2. Assim, o vencedor do segundo duelo garante a taça automaticamente.
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