Para anunciar o fim da carreira, Terry publicou três fotos na rede social Instagram, com a legenda "Obrigado" e a imagem de uma bola de futebol. Em uma imagem, ele aparece levantando o troféu do Campeonato Inglês, vestido com a camisa do Chelsea, clube pelo qual ele ganhou o torneio cinco vezes.
Nas duas fotos seguintes, Terry explicou a decisão. Depois de agradecer esposa e filhos pelo apoio durante a carreira, o defensor falou sobre o Chelsea. "Aos 14 anos, tomei minha melhor e maior decisão: assinar com o Chelsea Football Club. Palavras não vão ser suficientes para mostrar o quanto esse clube significa para mim, em particular os fãs. Alcançamos tanta coisa e criamos muitas memórias juntos, não poderia ser feito sem vocês. Para mim, são os melhores torcedores do mundo e espero tê-los deixado orgulhosos por eu vestir essa camisa e braçadeira de capitão", disse o zagueiro.
Foram 717 partidas com a camisa do Chelsea, de 1998 a 2017.
Pela Seleção Inglesa, Terry disputou duas Eurocopas, em 2004 e 2012, e duas Copas do Mundo, em 2006 e 2010, mas não ganhou nenhum título. Chegou a ser capitão da equipe nacional, mas se envolveu em polêmicas com companheiros. Foi acusado de se envolver em um romance com a esposa do lateral esquerdo Wayne Bridge, ex-colega dele no Chelsea, e de dirigir ofensas racistas a Anton Ferdinand, irmão de Rio Ferdinand, de quem era parceiro de zaga na Inglaterra.
Pelo Aston Villa, apenas o segundo clube da carreira dele, Terry disputou 36 partidas na última temporadas, todas como titular, e marcou um gol. Apesar da sequência de jogos, o objetivo do acesso da primeira para a segunda divisão não foi alcançado. Em setembro, recusou oferta para atuar pelo Spartak de Moscou, da Rússia.
"Também quero enviar um grande agradecimento ao Aston Villa por me dar a oportunidade de jogar em um clube tão grande e ser capitão na temporada passada. Foi um privilégio representar um clube de futebol tão renomado e que possui grandes torcedores", escreveu Terry no fim do comunicado..