Modric deixou para trás os outros dois finalistas, o próprio Ronaldo e o egípcio Mohamed Salah, para ficar com o troféu pela primeira vez na carreira. Aos 33 anos, aliás, esta era a primeira vez que o croata aparecia entre os três melhores do mundo.
"É uma grande honra, um sentimento lindo estar aqui com este troféu. Antes de mais nada, quero dar o parabéns ao Cristiano e ao Salah pela grande temporada. E tenho certeza que eles terão a chance de lutar novamente pelo prêmio em breve. Este troféu não é só meu, é dos meus companheiros no Real, colegas na Croácia e meus técnicos. Muito obrigado a todos", declarou o meia.
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Tal desempenho na temporada já havia dado a Modric dois prêmios individuais bastante importantes. Ele foi eleito o melhor jogador da Copa da Rússia, apesar da derrota na final, e também foi escolhido o principal atleta da Uefa em 2017/2018, deixando para trás justamente Ronaldo e Salah.
Atual bicampeão da premiação e dono de cinco troféus no total, Ronaldo viu pesar contra si a fraca campanha de Portugal na Copa do Mundo. Se foi um dos destaques do título europeu do Real Madrid, o astro teve bom desempenho na Rússia apenas nas duas primeiras partidas e não impediu a eliminação precoce nas oitavas de final para o Uruguai.
Situação semelhante à de Salah. Após ser o grande destaque no futebol inglês em 2017/2018 e quebrar o recorde de gols em uma temporada do Campeonato Nacional, o egípcio caiu na decisão da Liga dos Campeões com o Liverpool, justamente para o Real, e, prejudicado por uma lesão no ombro, foi apenas discreto na queda de seu país ainda na primeira fase da Copa.
Jogadores e suas famílias na premiação da Fifa, em Londres
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Esta também foi a primeira vez em 11 anos que Messi ficou fora até do pódio, apesar de ter sido o maior artilheiro da Europa na temporada 2017/2018 e de ter levado mais um título do Campeonato Espanhol. Ele vinha ocupando o palco desde 2007 e, como Ronaldo, também ganhou o troféu em cinco ocasiões.
Antes de Modric, o último nome que não Ronaldo ou Messi a ganhar o prêmio foi o agora aposentado Kaká, ainda em 2007. De lá para cá, Neymar ficou na terceira posição da eleição em duas oportunidades - 2015 e 2017 - e foi o brasileiro que mais se aproximou de ganhar com o prêmio.