Em entrevista ao Estado, o ex-jogador do São Paulo comenta o que espera da competição e admite que um de seus objetivos é conseguir se destacar mais uma vez na temporada para chamar atenção de Tite e ter sua primeira oportunidade na seleção brasileira.
Qual é sua expectativa para a disputa da Liga dos Campeões?
A expectativa é muito grande. Vamos disputar uma das maiores competições do futebol do mundo e espero que a gente consiga ter um grande desempenho, mas sabemos que todos os jogos serão extremamente complicados. Precisaremos de muita força e concentração para conseguir ir longe.
Muita gente aponta o Grupo E como um dos mais equilibrados. Concorda que a chave de vocês é a mais complicada?
Sem dúvida é um grupo extremamente difícil. Aliás, na Liga não tem partida fácil.
O Ajax começou bem a temporada (foram duas derrotas em 14 jogos). Como acha que isso pode ajudar o time na Liga?
O importante é fazer boas partidas. Se a gente vencer e ver o time jogar bem, isso dá confiança ao elenco e mostra que estamos no caminho certo. Porém, sabemos que é preciso manter e até aumentar o nível de competitividade para conseguir ir adiante na Liga dos Campeões.
O Ajax estreia contra o AEK, time que é, teoricamente, o mais fraco dos quatro. É melhor ou pior iniciar contra eles?
Acredito que não tem adversário mais fraco nesta competição. Da mesma forma que chegamos aqui, o AEK também chegou e merece ser respeitado. Então não podemos desprezar nem achar que o outro time é inferior a nós. Temos de entrar em campo com a mesma intensidade de sempre e lembrando que o grupo é um dos mais forte, logo, todos têm condições de avançar.
Você vive um grande momento com a camisa do Ajax. Como acha que um bom desempenho na Liga dos Campeões pode te ajudar em relação ao crescimento no futebol europeu?
A temporada passada foi muito especial para mim e espero que essa também seja. Primeiramente, sempre penso no Ajax, em como posso ajudar com meu futebol. Aliás, o time também pensa assim. O ambiente é bom e isso ajuda. Estamos bastante motivados.
E seleção brasileira? É algo que pode acontecer de acordo com seu desempenho?
Se o time vai bem, é consequência o jogador se destacar. Então, é com esse pensamento que entro em campo. Se eu conseguir render e ajudar o Ajax, o futebol também cresce e daí pode vir uma chance de seleção brasileira, que é um grande sonho. É claro que é algo que eu quero, mas o foco principal é ajudar o Ajax a conseguir coisas boas.
O Ajax não ganha a Liga dos Campeões desde 1995. Esse jejum de títulos é motivo de pressão da torcida na Holanda?
Creio que não.