Além de São Paulo e Porto Alegre, o torneio será realizado em Belo Horizonte (Mineirão), Salvador (Fonte Nova) e Rio de Janeiro (Maracanã) entre 7 e 30 de junho. A Conmebol afirma que ainda não tem definições sobre a tabela ou sedes, porém prevê organizar o sorteio dos grupos no fim deste ano, entre novembro e dezembro. A Copa América terá a presença dos dez países da América do Sul e mais os convidados Japão e Catar.
A Arena Corinthians também era candidata a receber jogos, mas na última semana o presidente do clube, Andrés Sanchez, recusou ser sede por considerar ser pouco lucrativo. A decisão deixou caminho livre para o Morumbi e o Allianz Parque. Fontes ligadas aos dois estádios confirmam que a expectativa é de os locais receberem as partidas da competição.
Nesta semana, o Estado visitou o Morumbi para acompanhar os projetos de reforma e constatou no clube a expectativa em sediar a Copa América.
O Morumbi seria favorito para ser o palco da abertura. O estádio tem como atrativo principal sua maior capacidade, para pouco mais de 60 mil pessoas, e a disposição do clube de fazer reparos para o torneio. Também pesa a vontade do futuro presidente da CBF, Rogério Caboclo, que é são-paulino, em colocar o Morumbi na disputa.
Nos últimos meses, o Allianz recebeu a visita de dirigentes da Conmebol para inspeções. Os representantes da entidade gostaram da estrutura moderna da arena e aprovaram a realização no local, no ano passado, do jogo entre Brasil e Chile, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo da Rússia. Para a ocasião, o estádio passou por reparos de adequação, como a construção de nova tribuna de imprensa.
A CBF, por sua vez, ainda não se manifestou sobre as sedes da Copa América de 2019 e afirma que a escolha é toda da Conmebol. Porém, nos últimos dias, os contatos por e-mail entre CBF e responsáveis pelos estádios se intensificaram. Em Porto Alegre, as sedes serão a Arena Grêmio e o Beira-Rio, do Internacional.
Custo
A Conmebol não quer fazer grandes investimentos na Copa América. Possíveis obras, por exemplo, serão de responsabilidade dos gestores dos estádios. A entidade apenas admite investir cerca de R$ 200 mil em cada sede para o "envelopamento" das arenas, com adesivos, banners e imagens padronizadas em todos os locais de jogos, como já é feito em eventos como a Copa do Mundo. A adoção de uma identidade visual será uma das novidades nesta edição..