Nasri, de 31 anos, deixou o Antalyaspor, da Turquia, em janeiro. Mas o processo corre na Uefa desde 6 de março de 2017. O jogador, ainda em 2016, foi submetido a uma transfusão intravenosa de vitaminas, método proibido pela Agência Nacional Antidoping (Wada, na sigla em inglês).
Na época, Nasri atuava pelo Sevilla e chegou a pedir autorização para fazer a transfusão. O pedido, no entanto, foi recusado pelo Comité da Uefa em 7 de fevereiro. O jogador entrou com recurso da decisão na Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês).
No final de 2017, a CAS rejeitou o apelo do Nasri e confirmou a decisão do Comité da Uefa considerando ilegal o método utilizado pelo jogador. Curiosamente, Nasri foi "denunciado" pela própria clínica em que fez o tratamento.
Na ocasião, a Drip Doctors, em Los Angeles, postou uma foto do jogador nas redes sociais, revelando que realizou no jogador um tratamento "para mantê-lo hidratado e no auge de sua saúde durante a atribulada temporada".
Na ocasião, Nasri atuava com a camisa do Sevilla, emprestado pelo Manchester City. Além destes dois clubes, o francês de 30 anos atuou pelo Olympique de Marselha, o Arsenal e o Antalyaspor, ficou até janeiro deste ano. O meia também acumula diversas passagens pela seleção de seu país, pela qual disputou a Eurocopa em 2008 e 2012.
Nasri está suspenso desde julho de 2017. Agora, com a ampliação da pena, ele só poderá começar a treinar por um novo clube a partir de novembro de 2018..