O astro português deixou o Real Madrid e foi anunciado na última terça como novo reforço do clube de Turim, após nove anos defendendo a equipe espanhola. Ancelotti já dirigiu o atacante entre 2013 e 2014 no time madrilenho e também exaltou a importância que a vinda do grande jogador tem para a própria Itália.
"Ronaldo é um dos melhores jogadores do mundo, talvez seja o melhor jogador do mundo. O futebol italiano tira grande vantagem desta sua chegada", ressaltou o comandante, durante entrevista coletiva em Dimaro, cidade italiana onde a equipe napolitana realiza o início de sua pré-temporada. E ele também fez questão de frisar: "Eu o conheço muito bem, conheço a sua seriedade e o seu profissionalismo".
Com Cristiano Ronaldo, a Juventus ficou ainda mais forte para ampliar o seu domínio em seu país, onde conquistou na temporada passada um histórico heptacampeonato nacional ao ganhar pela sétima vez consecutiva o Campeonato Italiano. Ancelotti, porém, destacou que este fato deve ser visto pelo Napoli como uma injeção a mais de ânimo para encerrar a hegemonia do poderoso rival.
"Para o Napoli, será um motivação extra competir com a Juventus e será também para todos os demais times", enfatizou Ancelotti, que exibiu confiança ao projetar a próxima temporada. "A Juve é um time muito forte, um grande adversário, mas também há adversários no campeonato, temos que pensar apenas no nosso caminho. Partiremos para vencer, ninguém larga para ficar em segundo.
Em 2014, Ancelotti foi o técnico que conduziu o Real Madrid ao seu histórico décimo título da Liga dos Campeões, então com Cristiano Ronaldo como seu principal protagonista dentro de campo. E o comandante até brincou com o fato de que ele e o atacante iniciarão em solo italiano, na mesma temporada, um novo desafio de suas carreiras.
"Coincidentemente eu volto para a Itália no mesmo ano em que chega Cristiano. Talvez daqui dez anos dirão que 'nesta temporada chegaram à Itália Ronaldo e Ancelotti. Vocês podem nos comparar", afirmou, sorrindo, o treinador, que não dirigia um clube italiano desde quando deixou o Milan, em 2009, e assumiu o comando do Chelsea. Depois disso, ele esteve à frente de Real Madrid, Paris Saint-Germain e Bayern de Munique..