Neste domingo, o número 8 do uniforme de Iniesta se inclinou, como as mais de 90 mil pessoas no Camp Nou, que reverenciaram o meio-campista. A camisa eternizada pelo catalão virou o símbolo do infinito, como a gratidão de toda a Espanha (unificada ou não) ao Maestro.
A despedida aconteceu no Camp Nou, como teria de ser. Mas a admiração a Andrés Iniesta vai muito além da casa do Barcelona. Por várias vezes os adversários também o reverenciaram na Espanha, seja por sua qualidade em campo, ou pela gratidão pela única vez em que a Fúria foi a melhor seleção do planeta, em 2010, graças ao gol do craque na prorrogação contra a Holanda, na final da Copa do Mundo.
Se o carinho vem dos rivais, no Barcelona nem se fala. São 22 anos de clube, 16 na equipe principal, 664 jogos, período que fez dele o maior vencedor da história do Barça, ao lado de Messi, com 32 títulos. Na última temporada, o reconhecimento gerou até um contrato vitalício com o time blaugrana para que Iniesta tivesse a liberdade de escolher o que fazer em seu futuro.
Ele ainda não decidiu, mas o fato é que a jornada pelo clube catalão se encerrou, ao menos calçando chuteiras.
Além dos torcedores presentes, outro privilegiado com a despedida de Iniesta foi Xabi Prieto. O meio-campista, que fez toda sua carreira atuando na Real Sociedad, pendurou as chuteiras no duelo deste domingo e, já no clima de festa, foi aplaudido pelos blaugranas quando acabou substituído na reta final do duelo. Antes de a bola rolar, ele e Iniesta trocaram homenagens em forma de placas comemorativas..