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De acordo com o governo inglês, as conclusões a que chegou a investigação revelaram "questões muito sérias". Nem o governo e nem a FA deram detalhes sobre a conduta do treinador, que já era acusado de racismo em um caso específico por uma jogadora. Mas a imprensa britânica apontou atos de machismo e bullying quando conduzia o Bristol.
As denúncias contra o treinador datam, naturalmente, da época em que conduzia o Bristol. Mas inicialmente a FA minimizou o histórico de Sampson. Disse que uma avaliação antes da Copa de 2015 determinou que ele "não oferecia risco ao trabalho do grupo". E que o treinador foi aconselhado a entrar num programa para "enfatizar as fronteiras profissionais adequadas ao trabalho de treinador".
O resultado das investigações acabaram causando constrangimento à FA em razão das denúncias que se acumularam contra o técnico. A principal era de racismo, constrangimento e bullying contra a atacante inglesa Eni Aluko. Duas avaliações acabaram fazendo Sampson escapar de qualquer punição deste caso.
Martin Glenn, diretor executivo da FA, afirmou nesta quarta-feira que "nenhuma lei foi quebrada", sem entrar em detalhes. "Sabemos que durante sua passagem pelo Bristol, Mark extrapolou as fronteiras profissionais entre técnico e jogador", declarou o dirigente.
Sampson se tornou técnico do Bristol Academy em 2011 após comandar o time sub-18 do mesmo clube, que preferiu não comentar a demissão do treinador.