A Uefa destacou estar "naturalmente extremamente decepcionada" com a dura pena aplicada ao seu máximo dirigente, lembrando que "no entanto a mesma está sujeita a um recurso". Em seguida, o organismo enfatizou que "mais uma vez apoia o direito de Michel Platini a um processo junto e a oportunidade de limpar o seu nome".
O dirigente francês foi suspenso pelo Comitê de Ética da Fifa por oito anos e, também por meio de um comunicado, disse que a decisão da entidade foi uma "fraude" e avisou que vai recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) para poder seguir trabalhando no futebol.
Platini pretendia ser um dos candidatos na próxima eleição presidencial da Fifa, em 26 de fevereiro, mas dificilmente poderá concorrer ao cargo. E o dirigente ainda ressaltou que não foi surpreendido pela decisão da Fifa, que segundo ele, seria "orquestrada" para prejudicá-lo, às vésperas do pleito presidencial.
"Estou certo de que meu destino já estava selado antes da audiência de 18 de dezembro e o veredicto não passa de um desejo patético de me eliminar do futebol. Tanto nos gramados quanto nos meus cargos diretivos, meu comportamento foi sempre impecável e eu, de minha parte, estou em paz com a minha consciência", afirmou o francês, que também é um dos vice-presidentes da Fifa.