Detido na quarta-feira da semana passada, Marin foi afastado do seu cargo de vice-presidente da CBF no mesmo dia. Também a Fifa, outra envolvida no escândalo de corrupção, suspendeu o brasileiro horas depois de sua prisão. A Conmebol, entretanto, só agora afastou os seus dirigentes envolvidos na investigação.
Nesta quinta-feira, não aparecem mais na lista de membros do Comitê Executivo da Conmebol os nomes de Marin, do uruguaio Eugenio Figueredo, ex-presidente da entidade, e do vice-presidente Rafael Esquivel, venezuelano que controlava a federação do seu país e era o sucessor imediato do paraguaio Juan Ángel Napout na presidência da Conmebol.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos até agora indiciou apenas 14 das diversas pessoas investigadas, entre elas o ex-presidente da Conmebol Nicolás Leoz, que está em prisão domiciliar em Assunção. As demais pessoas, que aparecem como "co-conspirador" no relatório do FBI, ainda não tiveram seus nomes revelados. Diversos indícios apontam para outros membros da Conmebol.
Ainda fazem parte do Comitê Executivo os paraguaios Juan Ángel Napout (presidente e vice da Fifa) e Alejandro Dominguez (diretor), o chileno Sergio Jadue (vice), o uruguaio Wilmar Valdez (vice), o boliviano Carlos Chávez Landívar (tesoureiro), os argentinos José Luís Meiszner (secretário-geral) e Luis Segura (diretor), o equatoriano Luís Chiriboga e o peruano Edwin Oviedo (ambos diretores). O único brasileiro é Marco Polo Del Nero, representante perante à Fifa.