O presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim Peixoto Filho, que ocupa também o cargo de vice da CBF, criticou a retirada do nome de José Maria Marin da fachada da sede da Confederação Brasileira de Futebol no Rio de Janeiro, pois alega que ainda é preciso saber se o ex-mandatário realmente tem alguma culpa.
“Não podiam tirar o nome do Marin da sede. Tiraram com a argumentação de que depois, se não for (culpado), colocam o nome de volta. É um vexame, desumano. Quem tirou não tinha poder para tirar”, afirmou o dirigente, ao canal Sportv.
José Maria Marin está detido na Suíça por conta de denúncias de corrupção na Fifa, assim como outros dirigentes. Por ser o vice mais velho após o afastamento do ex-presidente, Delfim está abaixo apenas de Marco Polo Del Nero na hierarquia da CBF, mas alega que não tem qualquer pretensão de assumir o cargo máximo da entidade.
“Não estou pensando em ser presidente da CBF. Quero que o Marco Polo volte e não haja nada contra ele, porque é um advogado de respeito. Nunca soube nada dele em sua gestão na Federação Paulista, pelo contrato, sempre foi muito ativo”, comentou.
Delfim Peixoto Filho ainda manifestou sua torcida para que o ex-mandatário seja inocentado no caso. “Espero que o fato do Marin tenha sido um pesadelo e que no fim não aconteça nada contra ele. É uma pessoa de coração bom. Tomara que não tenha nada. Mas, se tiver, tem que pagar”, completou.