As prisões aconteceram de manhã e, durante a tarde, e a CBF se colocou à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários. Já à noite, a entidade máxima do futebol brasileiro emitiu nova nota oficial, na qual informou, que acatou pedido da Fifa e decidiu afastá-lo de todas as suas atividades na organização.
Além disso, a CBF informou que, seguindo decisão tomada no início da gestão de Marco Polo del Nero, sucessor de Marin como presidente, todos os contratos feitos com empresas durante as administrações anteriores serão reavaliados.
Já banido pela Fifa logo depois da exposição do esquema de corrupção na entidade, com pagamento de subornos e tráfico de influências por escolha de sedes e negociação de direitos televisivos, Marin foi citado no relatório do FBI sobre o caso. Segundo a polícia federal norte-americana, ele recebeu cerca de R$ 19 milhões em propinas por transações.