Segundo documento divulgado pelo governo dos EUA, Marin participou de um esquema de corrupção na Conmebol envolvendo os direitos de transmissão da Copa América. A investigação diz que a empresa de marketing esportivo Datisa, detentora dos direitos, pagaria até US$ 110 milhões (cerca de R$ 340 milhões) em suborno para garantir os direitos da competição até 2023. Nas edições deste ano, de 2019 e 2023 seriam pagos 60 milhões de dólares. No torneio do centenário (2016), nos EUA, seriam 30 milhões de dólares.
O total desse valor seria dividido entre os representantes de cada confederação. Os mandatários de Conmebol, CBF e AFA embolsariam R$ 9,5 milhões por cada edição. Outros presidentes de federações receberiam valor menor.
Marin também recebeu propinas de R$ 2 milhões por ano de parceiros comerciais para a realização da Copa do Brasil enquanto foi presidente da CBF. Segundo a investigação americana, a CBF cobrou propinas de parceiros para que tivessem o direito de transmissão dos eventos. O valor, porém, subiu quando Marin assumiu a presidência, em 2012. Marco Polo Del Nero, presidente atual da CBF, saiu em defesa de Marin, alegando que todos os contratos eram da época de Ricardo Teixeira.