
Saiba mais
CBF promete apoiar investigação e 'esquece' Marin: 'Nova gestão começou em abril' Marco Polo del Nero defende Marin e diz que contratos eram da gestão de Ricardo Teixeira Ex-presidente da CBF e outros dirigentes são presos em novo caso de corrupção na Fifa Relação de J. Hawilla com a CBF começou no primeiro mandato de Ricardo Teixeira Estamos dando um cartão vermelho para a Fifa, diz chefe da Receita dos Estados Unidos Check-up médico no Paraguai evitou prisão de ex-presidente da Conmebol, diz rádio Adversário de Joseph Blatter na eleição à presidência diz que Fifa precisa de nova liderança
Segundo a investigação americana, a CBF cobrou propinas de parceiros para que tivessem o direito de transmissão dos eventos. O valor, porém, subiu quando Marin assumiu a presidência, em 2012. Marco Polo Del Nero, presidente atual da CBF, saiu em defesa de Marin, alegando que todos os contratos eram da época de Ricardo Teixeira.
Outra constatação é de que a Nike pagou uma propina de US$ 40 milhões (cerca de R$ 127 milhões) em uma conta na Suíça para fechar um contrato com a CBF para patrocinar a seleção brasileira. A informação faz parte da investigação conduzida nos Estados Unidos e que acabou com a prisão de José Maria Marin, ex-presidente da CBF.
Segundo o levantamento, o acordo avaliado em US$ 140 milhões (R$ 445 milhões) rendeu em pagamentos paralelos e depositados no paraíso fiscal alpino. As suas duas empresas que teriam recebido o dinheiro seriam a Traffic Sports International Inc. e a Traffic Sports USA Inc. -, que estão sediadas na Flórida (EUA). Ambas são citadas pela Justiça americana. Os suíços já indicaram que contas foram bloqueadas.
Marco Polo del Nero, presidente da CBF, se recusou a comentar o contrato da Nike. "Isso é algo antigo", disse. O cartola participa de uma reunião de emergência em Zurique com dirigentes sul-americanos e deixou claro que a responsabilidade pelos contratos é de Ricardo Teixeira. " Eu não sabia de nada", declarou.