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Fluminense de Diniz vive seca inédita com clássicos e altitude 'criminosa'

Tricolor não marca há três jogos e vê até Germán Cano viver jejum após sequência dura por Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores

26/05/2023 06:00 / atualizado em 26/05/2023 01:03
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Fluminense passa por maior
foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC

Fluminense passa por maior "seca" de gols em toda a "era" Fernando Diniz: três jogos



derrota por 1 a 0 para o The Strongest na altitude de La Paz pela Libertadores não deve servir de parâmetro, mas o fato é que o Fluminense vive com problemas no ataque desde os clássicos contra Flamengo e Botafogo. Pela primeira vez desde que Fernando Diniz assumiu a equipe, o Tricolor não faz gol há três jogos.
 

Na "altitude criminosa" da Bolívia, como frisou Diniz na coletiva após o jogo, o Flu mais uma vez criou pouco e nem sequer finalizou no gol, bem como na derrota no Clássico Vovô do último sábado.
 
 
Fato é que, embora tenham sido jogos atípicos - contra o Fla, o Tricolor teve um a menos por quase todo o segundo tempo -, o time de Diniz há muito não repete suas melhores atuações na fase ofensiva do jogo. 

- Jogar na altitude é uma coisa criminosa, ninguém está preparado. É outro esporte. Por isso os times daqui fazem tantos pontos historicamente. O River Plate veio aqui com titulares, tomou três e poderia ter tomado mais, porque é muito diferente. Todo mundo erra passes que não erra, cai drasticamente a qualidade do jogo - afirmou o treinador.

John Arias foi um dos poucos titulares utilizados na Bolívia; atacante colombiano sentiu a altitude de La Paz
foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC

John Arias foi um dos poucos titulares utilizados na Bolívia; atacante colombiano sentiu a altitude de La Paz



Não à toa, o Flu somou apenas três vitórias nos últimos oito jogos, quando começou, em tese, a enfrentar adversários mais fortes por Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores. A sequência dura têm exposto fragilidades do elenco, enfraquecido com ausências que causaram impacto negativo.

Os desfalques que chegaram junto com a sequência decisiva cobram a conta também para o estilo de jogo que o treinador gosta desempenhar. Sem Alexsander, Marcelo e Keno, o Tricolor perde todo o seu lado esquerdo titular, o que naturalmente causa problemas. 

 
Além disso, em boa parte do tempo, o Flu tampouco contou com Martinelli, agora recuperado de lesão muscular, e ainda precisou poupar Paulo Henrique Ganso, principal articulador da equipe, em algumas partidas.


Agora, entretanto, deu descanso a seus destaques, e terá uma partida importante contra o Corinthians para tentar voltar a marcar e a vencer. O jogo será no próximo domingo (28), na Neo Química Arena, às 16h (horário de Brasília), pela oitava rodada do Brasileirão.

Cano também vive jejum


A "seca" de gols atinge até Germán Cano, o "artilheiro do mundo" desde que chegou ao clube. Cano também não fez gol nos últimos três jogos - o argentino foi poupado na Bolívia -, e se não balançar as redes contra o Corinthians, iguala seu maior jejum pela equipe.

Poupado na Libertadores, Germán Cano marcou pela última vez contra o Cruzeiro, pelo Brasileirão
foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC

Poupado na Libertadores, Germán Cano marcou pela última vez contra o Cruzeiro, pelo Brasileirão



O jejum também explica a dificuldade do Fluminense em 2023. O camisa 14 é responsável por pouco mais de 40% dos gols da equipe na temporada. Depois dele, o vice-artilheiro é o zagueiro Nino, com cinco, após uma "sequência artilheira". Com Cano sem marcar, a equipe perde um pouco em poder de fogo, ainda que tenha se reforçado com Lelê, que fez 14 gols pelo Volta Redonda no ano, e John Kennedy, que marcou seis vezes pela Ferroviária.

Próximos jogos do Fluminense


Corinthians x Fluminense, Brasileirão, na Neo Química Arena - 28 de maio (domingo), às 16h
Flamengo x Fluminense, Copa do Brasil, no Maracanã - 01 de junho (quinta-feira), às 20h

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