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Com ex-Ceará envolvidos, Lima rejeita apostas: 'Consciência tranquila'

Hoje no Fluminense, jogador teve ex-companheiros citados em Operação Penalidade Máxima II, do Ministério Público de Goiás, sobre manipulação de jogos de futebol

15/05/2023 14:13
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Hoje no Fluminense, Lima falou sobre esquema de manipulação de jogos, mas negou ter sido procurado
foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC

Hoje no Fluminense, Lima falou sobre esquema de manipulação de jogos, mas negou ter sido procurado



Em coletiva no Fluminense, Lima foi questionado sobre o esquema de manipulação de resultados. Com ex-companheiros de Ceará citados, como Richard e Nino Paraíba, o meia garante nunca ter sido procurado.

- Graças a Deus nunca fui abordado, tenho consciência tranquila. Eu já falei com a familia, já sabia o que poderia acontecer, infelizmente tive companheiros do Ceará citados, mas nunca chegou nada para mim - afirmou.

Depois que um esquema de manipulação de resultados por apostadores estourou no Brasil, muitos clubes passaram a conscientizar os atletas sobre os males envolvidos. 

O Fluminense realizou uma palestra para o elenco e seus funcionários, lembrando dos problemas que podem incorrer a partir da manipulação de resultados.

- A palestra foi muito importante, para saber as penalidades que o atleta pode tomar. Alguns não sabem o que pode acontecer, então é mportante para quem não tem essa leitura - finalizou.

Com Lima titular, o Fluminense enfrenta o Flamengo na terça (16), às 21h, no Maracanã, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. A volta será no mesmo estádio, no dia 01 de junho (quinta-feira), às 20h. 

Entenda o caso


Através da Operação Penalidade Máxima II, o Ministério Público de Goiás investiga ações de uma quadrilha visando a manipulação de jogos de futebol no Brasil em 2022 e 2023.

Os agentes do MP-GO investigam pelo menos 20 partidas das Séries A e B do Brasileirão de 2022, além de dois campeonatos estaduais de 2023, o Paulista e o Gaúcho. 

A nova denúncia, apresentada à Justiça recentemente, foi feita com base em conversas de aplicativos de mensagens. Através delas, os investigadores puderam encontrar os valores oferecidos a cada atleta para que tomasse cartões amarelos ou vermelhos, ou até cometessem pênaltis.

Bruno Lopez de Moura, tido como líder da quadrilha no esquema, foi detido na primeira parte da operação, mas acabou solto após habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça de Goiás. Outros 16 suspeitos podem virar réus no caso.

O MP-GO pede a condenação do grupo liderado por Bruno Lopez e o ressarcimento de 2 milhões de reais aos cofres públicos por danos morais coletivos.
 
 

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