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Mário Bittencourt toma posse como presidente do Flu e promete 'pensar grande'

Mandatário já revelou que vai tentar contratar Fred, do Cruzeiro

postado em 10/06/2019 23:00

<i>(Foto: Mailson Santana/Fluminense)</i>
Mário Bittencourt tomou posse nesta segunda-feira à noite como novo presidente do Fluminense, em cerimônia no Salão Nobre das Laranjeiras. O advogado de 40 anos se tornou o 35º presidente na história do clube, ao vencer as eleições no último sábado, tendo Celso Barros como vice-presidente geral. Os dois ficarão no poder até o fim de 2022.

Bittencourt, em seu primeiro discurso, relembrou de ex-presidentes como Francisco Horta, Roberto Horcades e David Fischel, agradeceu aos parceiros e também à família, além de citar os serviços prestados por Barros ao clube como patrocinador, por intermédio da Unimed/Rio, entre 1998 e 2014.

Mesmo com os problemas financeiros do Fluminense, Bittencourt prometeu "pensar grande" e fazer investimentos para que o time volte a brigar por títulos expressivos na sua gestão. 

"O Fluminense há quatro anos fica religiosamente em 13º lugar. Ou 14º porque se criou uma cultura que tem que diminuir sempre o departamento que mais traz receita. É preciso haver um equilíbrio. O presidente e o vice precisam pensar o clube que estão dirigindo de maneira gigantesca", disse. 

O novo presidente do clube também agradeceu a Pedro Abad pelo apoio na transição de poder e também pelo convite para poder conversar com os jogadores antes do Fla-Flu do último domingo. Mário se tornou sócio do clube em 1993 e passou a trabalhar em 1998, como estagiário do departamento jurídico. Em seguida, tornou-se advogado do Fluminense.

Entrou para o futebol em 2009, nomeado por Ricardo Tenório, a quem venceu nesta eleição, como gestor de futebol. Os dois trabalharam para evitar o rebaixamento no Brasileirão daquele ano.

Bittencourt ficou conhecido em 2013 ao defender o Fluminense no caso das escalações irregulares de André Santos pelo Flamengo e Héverton pela Portuguesa. Entre 2014 e 2016 foi vice de futebol na gestão Peter Siemsen. 

Deixou o cargo e tornou-se oposição. Concorreu às eleições de 2016 e foi derrotado por Pedro Abad. Três anos depois, alcançou o sonho de se tornar presidente do Fluminense.

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