O time carioca vai a campo mais uma vez com dois desfalques: o atacante Wellington Silva, que está com pubalgia (dor no púbis) e já desfalcou a equipe em três partidas, e o meia equatoriano Sornoza, que fraturou o tornozelo e deve ficar até três meses afastado. Ao comentar a ausência de ambos, o atacante Richarlison lançou uma polêmica: afirmou que o Grêmio "bate muito". "A marcação já era difícil com eles no time. Agora, com a saída do Wellington e do Sornoza, ficará mais. (Mas) Estou tranquilo, não dá para se abater. O time do Grêmio bate muito. Então, vamos com tudo para reverter o placar", afirmou.
Diante da acusação do rival, o volante gremista Ramiro discordou. "Cada um tem o direito de falar o que pensa, mas eu discordo da opinião dele. No Sul temos uma característica de marcar muito forte, mas, se você pegar os números da primeira partida, eles fizeram o dobro de faltas da gente. Isso não é argumento que possa entrar em nosso vestiário e afetar alguma coisa. Viemos para fazer uma boa partida, assim como fizemos lá, marcar muito forte sim sem a bola e, com a bola, procurar o jogo", declarou. No primeiro jogo, o Fluminense cometeu 22 faltas e o Grêmio fez 13.
Alheio à polêmica, o lateral-esquerdo gremista Cortez defendeu que seu time não jogue com o resultado. "Temos que entrar focados em dar o nosso melhor. Esquecer a vantagem e jogar de igual para igual, da maneira que jogamos contra todas as equipes. Temos que ter inteligência e postura de time grande, de Grêmio. Sabemos da nossa força, da qualidade do elenco".
No time tricolor carioca, o lateral-direito Lucas prevê uma partida difícil. "Vai ser um jogo complicado. O time deles é forte, a gente tem de imprimir o nosso ritmo e tentar pressioná-los para fazer o primeiro gol. Não podemos pensar em fazer dois gols sem fazer o primeiro. Temos de ser bem intensos, trabalhar a bola para chegar ao gol e, sem a bola, marcar muito bem. Vai ser um jogo tenso e difícil, mas temos de acreditar. Temos condições de passar de fase", afirmou.