Fabrício Bruno é titular absoluto na temporada, e esteve presente em todas as partidas desde o começo de abril
Que o sistema defensivo do Flamengo melhorou sob o comando de Jorge Sampaoli, mudança que influenciou diretamente na atual sequência de dez jogos de invencibilidade, os números não negam.
Uma peça do elenco, porém, tem sido importante na evolução do desempenho rubro-negro na defesa. Trata-se de Fabrício Bruno, o único jogador titular em todas as partidas desde a chegada do treinador argentino.
Concorrendo pela posição com nomes como os de David Luiz, Léo Pereira, Rodrigo Caio e Pablo, o zagueiro começou o ano no banco de reservas, rapidamente conquistou a titularidade e a manteve com o novo técnico, com quem melhorou de rendimento.
No Brasileirão, segundo a plataforma de estatísticas Sofascore, o defensor de 27 anos é o líder flamenguista em ações defensivas (soma de cortes, chutes bloqueados e interceptações) e cortes: 72 e 45, respectivamente. Além disso, ele soma uma assistência, acerta 89% de seus passes e sofreu apenas três dribles.
%uD83D%uDD0E Fabrício Bruno (27 anos) é o líder em ações defensivas (72!) e cortes (45!) do @Flamengo no @Brasileirao 2022. %uD83D%uDD10%uD83D%uDCA8
%u2014 Sofascore Brazil (@SofascoreBR) June 12, 2023
%u2694%uFE0F 10 jogos
%uD83C%uDD70%uFE0F 1 assistência
%u2705 89% acerto no passe
%uD83E%uDDBE 57 bolas recuperadas (!)
%uD83D%uDC4A 5 faltas (7 sofridas!)
%uD83D%uDD01 3 dribles sofridos (!)
%uD83D%uDCAF Nota Sofascore 7.14 pic.twitter.com/O6L2Z6iHAC
Fabrício aparece, ainda, entre os dez melhores zagueiros do Brasileirão, de acordo com o Sofascore, com nota 7,14.
Em 2023, consideradas todas as competições, o zagueiro tem três gols e duas assistências em 31 partidas.
Defesa do Flamengo com Sampaoli e com Vítor Pereira
A melhora defensiva do Flamengo é evidente, a tal ponto que o time de Sampaoli sofreu seis gols nos últimos dez jogos – durante a atual série invicta rubro-negra.
Nos 16 jogos sob o comando do argentino, o Fla venceu nove, empatou quatro e perdeu três, com 34 gols marcados e 16 sofridos – ou um sofrido por jogo.
A efeito de comparação, a média era pior com Vítor Pereira, que deixou o clube após três títulos perdidos em sequência.
Em 21 jogos com o português, o Rubro-Negro venceu 12, empatou dois e perdeu sete. Foram 38 gols marcados e 25 sofridos.