A convocação para a festa rubro-negra atraiu flamenguistas de todas as idades, que entoavam gritos de guerra e canções exaltando o time rubro-negro. Os integrantes da equipe campeã desfilam em carro aberto pela Avenida Presidente Vargas, desde a Igreja da Candelária até o Monumento a Zumbi dos Palmares, na altura do Sambódromo.
Nem a dificuldade de caminhar deteve o entusiasmo do aposentado Ciro Corrêa, de 71 anos. Ele pretendia acompanhar o desfile do time de coração com a ajuda de uma muleta.
Vi o jogo ontem à noite, não podia perder a festa. Vou andar o que eu puder, o que eu conseguir. Dá para festejar", afirmou Corrêa. Após os festejos que entraram pela noite de sábado, o casal de estudantes Letícia Souza, de 18 anos, e Allan dos Santos, de 23 anos, fez questão de levantar cedo para continuar as comemorações pelo título.
"Hoje vamos ficar até o fim (da festa), com certeza", planejou Allan dos Santos.
"Pena que choveu ontem, mas fomos comemorar na chuva mesmo. Fiquei toda molhada. Hoje nem passei maquiagem para não borrar na chuva", lembrou Letícia.
A ambulante Andressa Viana, de 30 anos, vestiu o uniforme rubro-negro para a comemoração, embora nem seja muito fã de futebol.
A Polícia Militar e a Guarda Municipal do Rio montaram um esquema de segurança especial para acompanhar o evento. O Centro de Operações da Prefeitura do Rio bloqueou o tráfego nos dois sentidos da Avenida Presidente Vargas, no trecho entre a Candelária e o Monumento ao Zumbi dos Palmares, que receberá as comemorações pelo título rubro-negro.
Segundo a Secretaria de Estado da Polícia Militar do Rio de Janeiro, os jogadores, a comissão técnica e diretoria do Flamengo seguem em ônibus fechado do aeroporto à Candelária, sob escolta de policiais do Batalhão de Polícia de Choque e de Rondas Especiais e Controle de Multidões. Chegando à Candelária, a delegação flamenguista embarca num caminhão aberto, em "estilo trio elétrico usado por megablocos carnavalescos"..