Após a perícia, eles se reuniram em uma sala do próprio CT para deliberar por mais uma hora e, ao menos em um primeiro momento, liberaram o local para ser utilizado pelo clube. O time principal do Flamengo, aliás, treinou normalmente durante a inspeção.
Os investigadores entraram e saíram nesta terça-feira sem dar declarações, e a imprensa não pôde acompanhar os trabalhos. O presidente da Comissão de Esportes da Câmara Municipal do Rio, Felipe Michel (PSDB), assistiu a inspeção e afirmou que a interdição, ainda que parcial, não foi debatida nesta terça.
"O que eu posso adiantar é que o Corpo de Bombeiros detectou algumas situações que têm que ser trabalhadas e entregou o laudo para a direção do Flamengo, que prontamente acionou empresas para cumprir as exigências", disse Michel. "O Ministério Público também fez algumas exigências", contou o vereador, sem, no entanto, entrar em detalhes.
A inspeção no CT do Flamengo foi definida em reunião realizada na segunda-feira na sede do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPE-RJ). Além de representantes do MPE-RJ, estiveram no Ninho do Urubu integrantes do Ministério Público do Trabalho, da Defensoria Pública do Estado, do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil, da Prefeitura do Rio e do governo estadual. Agentes da 42ª DP, que investiga o incêndio, também estiveram no CT. Todos eles participaram do encontro de segunda-feira.
O resultado da vistoria ainda poderá decretar a interdição parcial ou até mesmo total do CT, que estaria irregular junto ao Corpo de Bombeiros e à Prefeitura.