Guerrero testou para a substância benzoilecgonina, um metabólito da cocaína, mas negou veementemente o uso da droga. “Tenho 17 anos de carreira profissional. Sou inocente, não consumi nenhum tipo de cocaína”, afirmou em entrevista à Rede Globo.
O peruano também disse não ter consumido chá de coca, muito comum no seu país, mas admitiu o uso de outros chás no período em que esteve servindo a seleção. “Na Argentina eu tomei um chá preto com limão e mel, porque estava com gripe. No Peru (antes do confronto contra a Colômbia, no dia 10 de outubro) me recomendaram um chá para digestão”, disse.
Na opinião do atacante, a jarra em que o chá foi servido na Argentina poderia estar contaminada com resquícios de um chá de coca servido anteriormente, para outro hóspede.
Com contrato até agosto de 2018 com o Flamengo - ou seja, com a punição ainda vigente -, Guerrero vai se reunir com o clube nesta segunda-feira para começar a decidir seu futuro. Ele promete entrar em breve com um recurso no Comitê de Apelações da Fifa para tentar reverter a suspensão. Em caso de fracasso, ainda pode recorrer à Corte Arbitral do Esporte, última instância para julgar o processo.
Figura importante na classificação do Peru para a Copa do Mundo de 2018, Guerrero perderá o Mundial da Rússia se não conseguir se livrar do gancho, que vale até novembro do próximo ano..