O Cruzeiro venceu o São Paulo por 1 a 0 no Independência e voltou a conquistar os três pontos após mais de um mês. O técnico Pepa celebrou essa conquista e comentou sobre como trabalhar com os sentimentos da torcida, seja vaias ou aplausos.
Pepa elogiou inicialmente o “espetacular” gramado do Independência, que foi estreado pelo Cruzeiro após 20 dias sem jogos para manutenção dele. No entanto, o treinador citou que, independente do local, vale o apoio da torcida:
- Independentemente do campo, o apoio é fundamental. Vamos passar por fases boas e ruins, mas uma coisa é jogarmos e sermos vaiados, é uma equipe sem muita experiência na Série A, vamos ganhando jogo a jogo e o apoio é fundamental para todos.
O treinador disse que respeita a torcida e entende as situações, que é responsabilidade dos jogadores e da comissão saberem lidar com os casos, mas também quer compreensão de que vaiar pode atrapalhar: “Qualquer um de nós criticados e vaiados, não somos robôs, o rendimento cai. Quando as coisas não acontecem bem é correr e trabalhar muito. É mais do que jogar bem ou bonito, é dar tudo dentro de campo”.
A torcida do Cruzeiro ,que vaiou o time em algumas situações nos últimos jogos, dessa vez demonstrou total apoio desde o início. O gol logo aos três minutos e as grandes defesas de Rafael Cabral ajudaram a incendiar as arquibancadas. Além disso, para Pepa, valeu também a garra do time:
- Tenho que dar os parabéns para os nossos jogadores. Eles (São Paulo) tiveram mais a bola, mas não correram mais do que nós. Foi o jogo onde tivemos menos a bola e menos chutes, mas o futebol é isso mesmo. Já tivemos essa situação contra nós também.
Jussa surpresa na escalação
Surpresa na escalação, Matheus Jussa, que não havia ganhando muitos minutos, jogou até o fim e agradou o Pepa. O treinador explicou que o volante tem características parecidas com as de Richard, afastado por possível envolvimento em apostas esportivas, como a de jogar no meio dos zagueiros.