Balanço financeiro divulgado nesta quinta-feira (18/5) pela Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro mostra que o primeiro ano de atuação no clube celeste foi de arrecadação milionária, ma prejuízo grande também.
Segundo os documentos, a SAF teve receita bruta de R$ 150,3 milhões (R$ 146,1 milhões depois de deduzidos impostos e contribuições) em 2022 e prejuízo de R$ 24,6 milhões.
A campanha da conquista da Série B do Campeonato Brasileiro assegurou boa receita com bilheteria e outras receitas, alcançando R$ 31,9 milhões.
Outra fonte de arrecadação demonstrada no balanço, o programa de sócio-torcedor cruzeirense, rendeu R$ 30,3 milhões.
No quesito despesas, ficou registrado o gasto de R$ 108 milhões com o departamento de futebol – R$ 57,4 milhões de salários, direitos de imagem, encargos e benefícios.
Outra fonte de arrecadação demonstrada no balanço, o programa de sócio-torcedor cruzeirense, rendeu R$ 30,3 milhões.
No quesito despesas, ficou registrado o gasto de R$ 108 milhões com o departamento de futebol – R$ 57,4 milhões de salários, direitos de imagem, encargos e benefícios.
Ainda aparecem no balanço R$ 37,3 milhões de despesas gerais, sendo R$ 26,8 milhões com salários, encargos e benefícios.
Prejuízo
O pagamentos de dívidas que causaram transfer ban da Fifa levaram uma fatia do dinheiro arrecadado na temporada passada. Os débitos foram contraídos nas gestões dos ex-presidentes Gilvan de Pinho Tavares e Wagner Pires de Sá.
Desde que a SAF assumiu a gestão, foram feitos acordos com Tigres e Mazatlán, do México; Defensor, do Uruguai; e Independiente del Valle, do Equador – referentes às aquisições de Rafael Sobis (2016), Riascos (2015), Arrascaeta (2015) e Kunty Caicedo (2017) – quitando aproximadamente R$ 26 milhões em dívidas.