A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou, nesta quarta-feira (26/4), a análise do VAR em lance que gerou muita reclamação por parte do Náutico na derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro, no Independência, pela volta da terceira fase da Copa do Brasil. Os pernambucanos pediram pênalti após o zagueiro Luciano Castán acertar a canela do atacante Kayon.
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O lance em questão ocorreu aos 27 minutos do primeiro tempo, quando o placar ainda estava 0 a 0. Houve uma cobrança de falta pelo lado esquerdo e a bola foi rebatida para o meio da área celeste. Castán tentou afastar o perigo, mas se chocou com o ponta do Náutico.
Encoberto por um atleta do time pernambucano, o árbitro Luiz Flávio de Oliveira (Fifa/SP) mandou o lance seguir. Porém, assim que o jogo foi paralisado, a jogada polêmica passou por revisão do VAR.
O árbitro de vídeo Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (Fifa) analisou o lance em dois momentos e decidiu não chamar Luiz Flávio ao monitor à beira do campo. O primeiro deles foi um possível toque de mão. Já o segundo foi o contato faltoso do zagueiro estrelado.
"Preciso ver se toca no braço essa bola, quando ela passa depois dessa cabeça aqui. Segue, depois dessa cabeçada. Esse momento aí. Não toca no braço, ok. (...) O contato é claramente fora da área. Pode reiniciar, o contato é claramente fora da área", disse.
Pelo protocolo da CBF, não é permitido a avaliação de jogadas fora da área, já que não seria o caso de marcação de pênalti. Por essa razão, nada foi marcado e Luciano Castán não foi punido com o cartão amarelo.