Portão principal da Toca II foi redesenhado e ganhou uma cobertura, além de novas pinturas
O Cruzeiro estuda rebatizar a Toca da Raposa II para homenagear o empresário Pedro Lourenço, dono do Supermercados BH e investidor que apoiou o clube ao longo dos últimos anos.
O projeto já foi comunicado ao mecenas, que recebeu com alegria a possibilidade de ser congratulado em vida. Após a conclusão da reforma, o nome da Toca II deve ser modificado para Centro de Treinamento Pedro Lourenço de Oliveira.
A reportagem procurou o Cruzeiro, que não trata a alteração como oficial. Dirigentes do clube não comentaram o assunto.
A informação foi divulgada pelo jornalista Álvaro Damião, apresentador da Alterosa e da rádio Itatiaia, e confirmada pelo Superesportes.
A reforma da Toca II começou em novembro de 2022. O início das obras contou com a presença de Ronaldo Nazário, dono de 90% de ações da SAF do Cruzeiro.
Cruzeiro realiza reformas em campos da Toca II
Reforma
Em novembro do ano passado, Pedrinho, como é conhecido o empresário, disse que iria auxiliar o clube no processo de reforma da estrutura da Toca da Raposa II.
"Nós temos outro projeto da Toca, vamos reformar a Toca. Depois a gente vai falar isso. Faço com o maior prazer como cruzeirense e o reconhecimento da torcida mostra que estou no caminho certo. Quero é o bem do Cruzeiro", disse o investidor.
As Tocas I e II pertencem ao patrimônio da SAF. Elas foram transferidas pela associação após aprovação do Conselho Deliberativo, em 4 de abril. Em contrapartida, Ronaldo assumiu a dívida tributária da Raposa de cerca de R$ 180 milhões.
O Cruzeiro não pode mais usar sua Sede Administrativa, no Barro Preto. O prédio, localizado na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi alugado ao Supermercados BH por dez anos pela gestão do presidente Sérgio Rodrigues.
Entre o fim de 2020 e o início de 2022, o Cruzeiro utilizou a estrutura da WeWork, de escritórios compartilhados, no Shopping Boulevard, na Região Leste de Belo Horizonte. O acordo, contudo, foi rompido em fevereiro deste ano.
Desde então, os funcionários foram realocados nos centros de treinamento do Cruzeiro, as Tocas da Raposa I e II, e em espaços nos clubes sociais - Barro Preto e Campestre, na Pampulha.