As 18 equipes que formam o grupo tomaram a decisão de forma unânime. O Cruzeiro foi representado pelo seu CEO, Gabriel Lima.
O formato de divisão proposto para os clubes do grupo que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro prevê o seguinte modelo:
- 45% do total das receitas será distribuído de forma igualitária
- 30% medidos pela performance
- 25% por engajamento (audiência ponderada)
De acordo com a assessoria de imprensa do grupo, que divulgou as informações por meio de nota, o resultado da aplicação deste modelo faz com que a diferença entre o 1%u02DA e 20%u02DA colocados numa futura liga brasileira chegue a, no máximo, 3,4 vezes.
"Este patamar será atingido após um período de transição de cinco anos ou até que a futura Liga atinja R$ 4 bilhões de receitas (o que vier primeiro)", informou a LiBRA.
"Além da aprovação dos ajustes no formato de distribuição de receitas entre os clubes na Série A, também foi confirmado em votação o mecanismo que reserva 15% da receita total para a Série B", complementam.
Também nesta quinta, a LiBRA formou um comitê para apresentar o modelo aos clubes que ainda não fazem parte do grupo. Equipes como Atlético e América integram o Liga Forte Futebol (LFF), que defende outro projeto para comercialização do campeonato nacional.
Atualmente, a LiBRA é composta por 18 clubes. São eles: Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo, Vasco e Vitória.
A Liga Forte Futebol, por sua vez, tem 26 integrantes. São eles: ABC, Athletico-PR, Atlético-MG, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sport, Tombense e Vila Nova.