Amigo pessoal de Ronaldo Fenômeno, sócio majoritário da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro, Rivaldo se mostrou preocupado com o desempenho do clube celeste no início desta temporada. Na avaliação do ex-jogador de 50 anos, a Raposa precisará contratar mais reforços para não brigar contra o rebaixamento na Série A do Campeonato Brasileiro.
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O Cruzeiro está vivendo um momento delicado no Mineiro - é o segundo colocado do Grupo C, com quatro pontos. A quatro rodadas para o fim da primeira fase, o time comandado pelo técnico Paulo Pezzolano corre o risco de não conseguir se classificar às semifinais.
Nessa terça-feira (7), a situação se agravou ainda mais. O Cruzeiro foi derrotado pelo Pouso Alegre, por 1 a 0, no estádio Independência, em Belo Horizonte, e chegou a três partidas sem vencer (um empate e duas derrotas).
Para Rivaldo, embora o Cruzeiro utilize o Mineiro como uma espécie de laboratório de testes, será necessário se reforçar antes do início do Brasileirão.
"Apesar de alguns bons reforços já contratados para a temporada, o time não está entrando bem no Mineiro, acumulando duas derrotas antes de enfrentar o Atlético. Eu creio que o clube ainda precisa de mais alguns reforços para tentar se preparar para uma campanha positiva na Série A, que crie a estrutura para que o clube não volte a ser rebaixado", disse à Betfair.
Rivaldo no Cruzeiro
Rivaldo vestiu as cores do Cruzeiro em 2004. Campeão da Copa do Mundo de 2002 com a Seleção Brasileira, ele foi contratado pela diretoria celeste com status de um dos melhores jogadores do mundo.
Na ocasião, Rivaldo vinha de uma passagem não muito feliz no Milan. Ele acertou sua rescisão amigável na Itália e recebeu acolhida do técnico Vanderlei Luxemburgo, que tinha faturado a Tríplice Coroa com o Cruzeiro no ano anterior.
No entanto, a passagem do meio-campista pela Toca da Raposa II foi bem abaixo do esperado pelos torcedores. Sem muito brilho e com dificuldades para se readaptar ao futebol brasileiro, Rivaldo fez apenas 11 jogos pelo Cruzeiro e marcou dois gols.
Rivaldo deixou o Cruzeiro alguns dias após a demissão de Luxemburgo. Para ele, não tinha mais sentido ficar em Belo Horizonte, já que quem o havia levado não estava mais no clube.