"Eu preciso de um tempo porque a diferença de exigência do Brasil para os Emirados Árabes Unidos é muito grande. Eu devo ficar poucos dias aí (adequando forma física). Mas se o treinador quiser e conversar comigo neste sentido, estarei à disposição", disse.
"A rotina de treino lá (nos Emirados) era à noite. Muitos jogadores têm trabalho. A gente tem uma carga de treino um pouco baixa para o nível do Brasil. Mas eu sempre treinei separadamente para me condicionar", explicou.
Além de adequar a forma física, Gilberto precisa ganhar condições legais antes de estrear pelo Cruzeiro. Seu nome precisa ser publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Ainda durante a entrevista, Gilberto citou a influência de Ronaldo na sua decisão de retornar ao Brasil para vestir a camisa do Cruzeiro e lembrou de outro ídolo da história celeste: o também atacante Marcelo Ramos.
"Eu sou fã e amigo do Marcelo Ramos. Quando eu estava começando a carreira no Santa Cruz ele estava lá e me ajudou bastante. Na época, todos os dias que tinham (treinos) de finalização eu parava para analisar o jeito e as movimentações dele", contou Gilberto.
"E falar do Ronaldo não tem como. Falar de um dos maiores da história. Todo mundo quer ser igual, quer estar presente, junto, e eu não sou diferente. Meu coração já está palpitando para saber que amanhã ele estará aí", complementou.
Hoje dono de 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro, Ronaldo vestiu a camisa celeste em 58 jogos, entre 1993 e 1994, e marcou 56 jogos. Já Marcelo Ramos esteve na Raposa entre 1995 e 2003 - foram 361 jogos e 162 gols. Os números são do Cruzeiropédia.