O diretor de estratégia do Cruzeiro, Paulo André, ao lado do supervisor Pedro Costa e do técnico Paulo Pezzolano
Durante a entrevista, o dirigente disse, no entanto, que o clube celeste adota cautela nas movimentações. Primeiro pelo fato de o mercado se mostrar inflacionado. Depois, pelo receio da adaptação dos estrangeiros em Belo Horizonte.
"Dentro da nossa equipe de análise de mercado, a gente definiu alguns mercados e algumas ligas que dialogam com nosso projeto. Ali a gente sabe que pode ter um fruto interessante. A gente atua muito, conversa muito no mercado sul-americano, mas é um mercado que você tem que ter cuidado", analisou Pedro Martins.
"Primeiro, porque ele também inflacionou. Está caro. Tem muito clube que está pedindo valores altíssimos para os jogadores e existe o processo de adaptação. Você vai trazer uma quantidade grande de estrangeiros, você tem que estar preparado para recebê-los", complementou.
Um dos jogadores que o Cruzeiro negocia é o argentino Agustín Almendra, de 22 anos. O meio-campista surgiu como uma das grandes revelações do Boca Juniors, mas perdeu espaço após desentendimento com o técnico Sebastian Battaglia.
Insatisfeito com a reserva, ele reclamou com o treinador e foi afastado de vez. Pediu desculpas, mas não deu certo. Mesmo com a mudança de treinador (Hugo Ibarra assumiu o cargo), continuou longe dos jogos. Este ano, o jogador entrou em campo apenas duas vezes.
Até aqui, o Cruzeiro anunciou apenas a contratação do zagueiro Neris, de 30 anos, antes mesmo do fim da Série B do Campeonato Brasileiro. O atacante Rafael Bilú, ex-Criciúma, também chegará à Toca II. O clube celeste tem negociações avançadas com o goleiro Anderson, do Athletico-PR.