O diretor do Cruzeiro, Pedro Martins, comentou o futuro do lateral-esquerdo Matheus Bidu e do atacante Lincoln. A princípio, o primeiro não deve permanecer na Toca da Raposa II por causa dos altos valores estipulados pelo Guarani em contrato. Já o segundo não rendeu o esperado em campo e deve ser devolvido ao Vissel Kobe, do Japão.
"Os jogadores que não vão ficar são aqueles que por uma condição comercial ficaram inviáveis ou difícil de concluir o negócio ou porque temos que encontrar um outro jogador para a posição que aumente nosso nível de exigência", disse Pedro Martins, em entrevista à Rádio 98FM.
Bidu tem os direitos econômicos ligados ao Guarani. O Cruzeiro poderia pagar cerca de R$ 6 milhões, mas optou por não fazer o investimento neste momento. A permanência só ocorrerá se o Bugre, durante o mercado de transferências, aceitar reduzir os valores substancialmente.
Bidu foi titular e peça importante durante toda a Série B. Na temporada, disputou 39 jogos, colaborando com três gols e três assistências.
Sobre Lincoln, o dirigente fez a seguinte avaliação. "O Lincoln tem contrato até janeiro com uma cláusula que poderia renovar o contrato dele. O que aconteceu é que o clube até o momento não acionou a cláusula de renovação de contrato", disse.
Lincoln foi reserva durante todo o período na Toca II. Ao todo, disputou nove jogos, contribuindo com um gol e duas assistências
Pedro Martins disse que a avaliação será mais rigorosa para a montagem do elenco para 2023. "Quando a gente vai tomar a decisão sobre permanência ou saída de atleta, a gente está olhando para constituição do grupo, constituição de quem vai puxar o nível de exigência para cima, quem vai fazer com que o clube esteja apto para superar os grandes desafios da Série A".