A próxima partida celeste será na quinta-feira (27/10), às 19h, contra o Novorizontino. O jogo será no Jorjão, em Novo Horizonte-SP. Já na última rodada do Brasileirão, em 6 de novembro (domingo), a equipe receberá o CSA no Mineirão.
Encerrar a sequência negativa de derrotas
Algo inédito ocorreu nos últimos jogos. Pela primeira vez no ano, o Cruzeiro está há quatro partidas sem vencer. O time não ganhou depois de ter sido campeão e vem de três derrotas consecutivas: Sport (3 a 1), Vila Nova (1 a 0) e Guarani (1 a 0).
Para vencer o Novorizontino e quebrar esse jejum, a Raposa terá que superar a ausência de quatro titulares: os meias Daniel Júnior e Machado e o atacante Edu, expulsos contra o Bugre, e o goleiro Rafael Cabral, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
Até o momento, o Cruzeiro disputou 56 jogos neste ano. São 33 vitórias, dez empates e 13 derrotas. O aproveitamento do time sob o comando de Paulo Pezzolano é de 64,8%.
Tentar quebrar o recorde de público do Mineirão
Ao longo de todo ano, o Cruzeiro tentou bater o recorde de público do novo Mineirão, mas sem êxito. A maior bilheteria do ano no estádio foi na partida contra o Vasco, pela 31ª rodada, quando 59.204 torcedores estiveram presentes.
Como o jogo contra o CSA será realizado em dia e horário favoráveis à presença de grandes públicos (domingo, 18h30), é provável que o clube celeste tente novamente superar a marca estabelecida pelo rival em 2021.
Em 5 de dezembro do ano passado, 61.573 pessoas compareceram ao Mineirão para assistir ao duelo do time alvinegro contra o RB Bragantino, pela 37ª rodada da Série A.
Esse é o maior público do estádio desde a sua reabertura, em 2013, após as reformas para a Copa do Mundo. Devido às restrições da COVID-19, na época não havia a presença de torcida visitante e o Gigante da Pampulha estava composto inteiramente por atleticanos.
Contra o Ituano, em 5 de outubro, o Cruzeiro mudou a estratégia de distribuição dos torcedores nas arquibancadas para tentar superar o feito. A torcida da equipe paulista foi realocada para os camarotes, enquanto o espaço usualmente destinado aos visitantes (à esquerda das cabines de imprensa) foi ocupado por cruzeirenses.
Apesar do esforço da direção celeste, o público presente naquela partida não foi suficiente para quebrar o recorde do rival. O Mineirão recebeu 56.889 pessoas naquela partida, que terminou empatada em 1 a 1.
Mais um estreante em campo
Paulo Pezzolano garantiu, na última terça-feira (18/10), após o revés para o Guarani, que não tem mais nada para avaliar no time do Cruzeiro. O técnico disse que conhece os jogadores e já viu tudo que tinha para ver nos treinos e nos jogos.
"Tive a oportunidade de falar cara a cara com quase todos. São pessoas e profissionais incríveis. Então, não tenho mais nada para avaliar, a única coisa que quero é tentar colocar os jogadores para certos jogos e ganhá-los", declarou.
"Eu os vejo todos os dias, nos treinos e nos jogos. Alguns jogaram menos, mas os tenho todos os dias comigo. A única coisa que posso falar é que, fiquem ou não, estou orgulhoso dos jogadores que tive este ano", complementou.
O uruguaio, porém, afirmou estar feliz com a provável estreia do goleiro Gabriel Mesquita. Segundo Pezzolano, ele é "o único jogador que faltava" para entrar em campo na Série B.
Mesquita ganhará a oportunidade contra o Novorizontino devido à ausência do suspenso Rafael Cabral. Reserva na maior parte da temporada, o arqueiro tem 24 anos e chegou ao clube em abril, vindo do Guarani.
A situação dos rivais
Enquanto o Cruzeiro já se tornou campeão da Série B e tem apenas algumas questões em jogo, os seus próximos oponentes seguem ameçados.
O Novorizontino, rival na 37ª rodada, está praticamente fora da briga contra o rebaixamento para a Série C, mas ainda precisa pontuar para se garantir na Segunda Divisão. Já o CSA, adversário cruzeirense na última rodada da Série B, está no Z4 do torneio e terá que triunfar nas duas rodadas finais para tentar sobreviver.