Torcida organizada do Cruzeiro ainda cumpre banimento até maio de 2023

A torcida organizada Máfia Azul, do Cruzeiro, que se envolveu em briga generalizada nesta quarta-feira (28/09) na Rodovia Fernão Dias (BR-381) com a Mancha Alviverde, do Palmeiras, ainda cumpre banimento determinado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A punição estabeleceu que a torcida fique afastada de todos os estádios do país até maio de 2023. 

O Ministério Público recomendou a punição à Máfia Azul por seis meses em 29 de novembro do ano passado. Na ocasião, o grupo armou uma emboscada no Anel Rodoviário a um ônibus que causou a morte de Mateus de Freitas Ferreira, integrante da torcida organizada do Atlético, Galoucura. 

Em 6 de março, dia do clássico entre Atlético e Cruzeiro pela nona rodada do Campeonato Mineiro, uma briga generalizada entre as duas torcidas, no bairro Boa Vista, na região Leste de Belo Horizonte, provocou a morte de Rodrigo Marlon Caetano Andrade, de 25 anos. Ele foi baleado em meio à confusão. Um motociclista que passava pelo local também foi atingido por um projétil no ombro e não teve maiores complicações. 

Após a ocorrência, o Ministério Público decretou o banimento das duas torcidas por um ano. O documento determina que os grupos não podem estar presentes em nenhum estádio do país ou seu entorno. Além disso, também fica proibido o uso de vestimentas, faixas, bandeiras e qualquer objeto que caracterize a presença das organizadas em dias de jogo.

Apesar da determinação do MP, acatada pela Federação Mineira de Futebol (FMF) e pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), é bastante comum ver camisas da Máfia Azul em jogos do Cruzeiro dentro e fora de casa.

A caminho de Campinas, para o jogo contra a Ponte Preta nesta quarta (28/09), às 19h, a Máfia Azul se envolveu em confusão com a organizada do Palmeiras, que estava indo rumo a Belo Horizonte para o duelo com o Atlético.