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Série B: Cruzeiro tem média de público maior que em 'anos mágicos' na elite

Na edição atual da Segunda Divisão, a Raposa soma 580.829 pagantes em 15 jogos, média de 38.721, superior às dos anos de títulos nacionais

14/09/2022 05:00 / atualizado em 14/09/2022 09:18
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Torcida do Cruzeiro tem sido aliada do clube em anos de sucesso no Mineirão
foto: VINNICIUS SILVA / CRUZEIRO E.C

Torcida do Cruzeiro tem sido aliada do clube em anos de sucesso no Mineirão


Nesta Série B do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro contou com forte apoio da torcida e contabiliza média de 38.721 pagantes nas partidas em casa – número superior aos das últimas três temporadas em que a Raposa foi campeã da elite do futebol nacional, em 2003, 2013 e 2014.



Na edição atual da Segunda Divisão, a Raposa soma 580.829 pagantes em 15 jogos em seus domínios. Em oito jogos, o público foi superior a 40 mil pessoas.

O recorde de cruzeirenses nesta campanha foi registrado no empate com o Criciúma, por 1 a 1, em 4 de setembro: 58.702 torcedores lotaram o Gigante da Pampulha.

Ressalta-se que a média do Cruzeiro poderia ser ainda maior, mas o clube foi obrigado a jogar três partidas longe do Gigante da Pampulha.


No Independência, que comporta menos de 23 mil torcedores, a Raposa atuou duas vezes: vitórias sobre Grêmio (1 a 0), no dia 8 de maio, e Náutico (4 a 0), em 26 de setembro.

O time celeste também disputou uma confronto em Brasília (1 a 1 contra a Chapecoense, no dia 13 de setembro). Esses três duelos registraram venda menor de ingresso e fizeram a média do time de Paulo Pezzolano cair.

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No ano da Tríplice Coroa, em 2003, o Cruzeiro disputou todas as partidas no Mineirão – que naquela época admitia cerca de 75 mil pessoas. A média de público celeste durante o primeiro Brasileiro por pontos corridos foi de 26.758 mil pagantes.

A partida que teve a maior lotação foi a vitória sobre o Paysandu, por 2 a 1, com 73.141 torcedores. Outro duelo em que o Mineirão ficou tomado de azul ocorreu em 20 de setembro, contra o Santos. Era praticamente uma final antecipada, já que o Peixe disputava o título com o time de Vanderlei Luxemburgo, o qual venceu o praiano por 3 a 0.

2013


Em 2013, o Cruzeiro surpreendeu e fez uma campanha histórica, levando 549.300 fanáticos ao Gigante da Pampulha - média de 28.911.

Naquela temporada, o clube celeste teve que jogar alguns jogos no Independência e na Arena do Jacaré, além do Parque do Sabiá.

Como o Mineirão já estava reformado para a Copa do Mundo, o público máximo caiu para cerca de 62 mil pessoas. A maior lotação daquele ano foi registrada na vitória sobre o Grêmio, por 3 a 0, em 10 de novembro: 56.854 torcedores. 


2014


Já em 2014, o Cruzeiro conseguiu superar os números do ano anterior. Ao todo, 564.137 pagantes participaram dos jogos como mandante - média de 29.691.

O maior público foi registrado na vitória sobre o Goiás, por 2 a 0, no dia 23 de novembro.

Outro jogo que recebeu mais de 50 mil pessoas foi o confronto com o Internacional (2 a 1), no qual 51.944 torcedores estiveram no Gigante da Pampulha.

Imbróglio com a Minas Arena

Em 2013 e 2014, o Cruzeiro vivia uma guerra declarada com a Minas Arena, permitindo à concessionária vender bilhetes somente a preços superiores aos praticados pelo próprio clube.

Isso afastou o torcedor do setor administrado pela operadora do estádio, diminuindo a média de público nessas duas temporadas.

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