Marquinhos Cipriano ainda não estreou pelo Cruzeiro
O técnico Paulo Pezzolano admitiu que dará chances a Marquinhos Cipriano nos próximos jogos do Cruzeiro na Série B do Campeonato Brasileiro. Contratado na janela do meio do ano para o profissional, o lateral-esquerdo é o único reforço que ainda não fez sua estreia com a camisa celeste.
O jovem de 23 anos foi relacionado por Pezzolano nas últimas três partidas da Raposa - contra Chapecoense, Grêmio e Náutico -, mas não saiu do banco de reservas. Ele enfrenta a concorrência de Matheus Bidu, titular absoluto na posição.
Em participação no programa 'Jogou onde?', da Ronaldo TV, nesta segunda-feira (29/8), o treinador do Cruzeiro afirmou que Cipriano receberá oportunidade em breve. Ele explicou que isso ainda não aconteceu devido ao bom momento vivido por Bidu.
"Vai chegar (a chance), mas tem que ter paciência. É um menino impressionante, profissional, que está treinando muito bem e tentando melhorar sempre, ser aplicado no que nós pedimos... Ele não joga não é porque está mal, é porque o companheiro (Bidu) está muito bem", disse.
Apesar da 'promessa' feita por Pezzolano, Cipriano terá que esperar mais um pouco para entrar em campo pelo Cruzeiro pela primeira vez. Ele não foi relacionado pelo treinador para a partida contra o Sampaio Corrêa, nesta terça-feira (30/8), às 19h, no Castelão, em São Luís-MA, pela 27ª rodada.
Características preferidas
Pezzolano também detalhou quais são as características que mais lhe agrada num lateral. Segundo ele, Cipriano já pegou o jeito e está se encaixando no estilo de jogo da equipe com pouco mais de um mês de trabalho na Toca da Raposa II, em Belo Horizonte.
"Ele é um lateral muito ofensivo. Eu gosto de laterais muito ofensivos. É um lateral, mas é como se fosse um ponta. Eu gosto de laterais que vem de trás, que são potentes e rápidos. Ele já está pegando a ideia que nós queremos", finalizou.
Marquinhos Cipriano foi lançado ao futebol pelo São Paulo como atacante. Foi na passagem pela Europa - quando atuou por Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, e Sion, da Suíça - que ele acabou se tornando lateral-esquerdo.