Em entrevista coletiva concedida nessa quinta (18), o executivo de futebol do Cruzeiro, Pedro Martins, desconversou sobre esse perfil de reforço. 'A ideia é ter um time de aeroporto', disse ele, que defende um coletivo mais forte do que peças individuais de destaque.
"O que a gente vem trabalhando como concepção de projeto, como ideia de futuro para o Cruzeiro, é a gente ter uma equipe de aeroporto. A gente ter jogadores importantes, que entendam o perfil do clube, que se adequem ao modelo de jogo, independentemente de quem estará aqui", avaliou.
A expectativa do torcedor cruzeirense por um grande nome, no entanto, tem razão para existir. Em abril, Ronaldo - que comprou 90% das ações da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) da Raposa - admitiu que o empresário Pedro Lourenço, antigo mecenas do clube, prometeu a contratação de um reforço de 'parar aeroporto'.
Antes disso, ainda em fevereiro, o próprio Ronaldo havia indicado 'reforços de peso' caso o Cruzeiro alcançasse a marca de 50 mil sócios-torcedores. A meta foi batida em meados de maio. Hoje, o clube tem cerca de 62 mil associados.
Até aqui, o Cruzeiro, que tem excelente campanha na Série B do Campeonato Brasileiro (75,6% de aproveitamento dos pontos), fez contratações mais modestas e, em sua maioria, sem envolver compra de direitos econômicos.
Na última janela de transferências, foram oito reforços. São eles o zagueiro Luís Felipe; os laterais Marquinhos Cipriano e Wesley Gasolina; os meio-campistas Pablo Siles e Chay, além dos atacantes Bruno Rodrigues, Lincoln e Juan Christian. O também atacante Stênio retornou de empréstimo ao Torino, da Itália.