Na resposta, o defensor de 26 anos sorriu ironicamente, aparentemente incrédulo. "É impossível, pô (risos). O que é isso, cara (risos)!?", questionou-se, de forma retórica. Em seguida, comentou rapidamente o caso e preferiu não polemizar.
"Não é nem bom falar da arbitragem. Isso daí infelizmente vem acontecendo, mas o nosso foco é o jogo, é o campeonato. Ninguém é perfeito, a arbitragem também erra, assim como nós jogadores. A gente tem que ficar tranquilo, porque se Deus quiser eles vão começar a acertar e isso aí vai acabar", completou Oliveira.
Reclamação do Brusque
Após o jogo de sábado, Luan Carlos deu fortes declarações contra a arbitragem. A equipe foi comandada pelo árbitro Paulo Roberto Alves Júnior (PR), que teve como assistentes Bruno Boschilia (Fifa-PR) e Eduardo Gonçalves da Cruz (MS). O VAR foi Thiago Duarte Peixoto (SP).
O lance mais polêmico da partida ocorreu nos acréscimos do segundo tempo. A arbitragem assinalou pênalti para o Brusque. Na cobrança, o atacante Gabriel Taliari escorregou e converteu. O VAR viu dois toques do jogador e anulou a jogada. Com isso, a partida terminou 0 a 0.
"O Brusque foi muito prejudicado. Três pênaltis para marcar um. E quando é marcado mandam voltar e dão dois toques. Poxa, se fosse para o Cruzeiro iria voltar? É uma pergunta que eu faço. Provavelmente, não. É uma injustiça", declarou Luan Carlos.
"Estamos aqui trabalhando e buscando o melhor para o clube. Tem muita coisa envolvida em um jogo desse, tem que ter profissionalismo. Ah, mas teve dois toques... ali tem dúvida. O árbitro de campo deu o gol, o bandeira deu o gol, ele estava em cima do lance", prosseguiu.
"É uma vergonha, um absurdo, mas se eu ficar falando muito aqui serei punido. Não se fala mais de futebol no Brasil, apenas de VAR. Não é que queremos falar, mas são muitos erros. Falta preparação", completou.